Dom Wilson Luís Angotti Filho, foi bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte. É mestre em teologia dogmática pela Universidade Gregoriana de Roma (Itália).
Dom Wilson estudou filosofia e teologia, respectivamente, no Seminário Diocesano de São Carlos e na Faculdade Pontifícia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo. Foi ordenado padre em 1982. Exerceu inúmeras atividades na Diocese de Jaboticabal. Foi vigário paroquial nas Paróquias de São João Batista e Nossa Senhora Aparecida, de Bebedouro (SP), coordenador diocesano da Pastoral Vocacional. Dom Wilson integrou as Equipes de Formação do Seminário, do Conselho de Presbíteros e Colégio de Consultores. Foi professor no Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto, no Instituto de Teologia Nossa Senhora do Carmo, em Jaboticabal, e no Instituto Superior de Teologia da Arquidiocese de Brasília. Também foi assessor diocesano da Catequese, coordenador diocesano de Pastoral e pároco da Paróquia São Judas Tadeu, na cidade de Jaboticabal (SP).
Entre 2007 e início de 2011, dom Wilson foi assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, da Conferência Nacional do s Bispos do Brasil (CNBB), além de integrar o Instituto Nacional de Pastoral (INP) e o Conselho Editorial das Edições CNBB. Atualmente é membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, da CNBB.
Dom Wilson foi nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte pelo Papa Bento XVI no dia 4 de maio de 2011. Recebeu a ordenação episcopal no dia 1º de julho do mesmo ano. Paulista de Taquaritinga, filho de Wilson Luís Angotti e Iracy Fernandes Angotti, dom Wilson nasceu no dia 5 de abril de 1958.
No dia 26 de outubro de 2012, recebeu do Governo de Minas a Medalha Santos Dumont, considerada a segunda condecoração mais importante entre as oferecidas pelo estado, a pessoas que de alguma forma prestaram serviços importantes à sociedade.
Ministério na Arquidiocese de Belo Horizonte
Dom Wilson Luís Angotti Filho era o bispo referencial da Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição (Rensc), que abrange nove municípios da região metropolitana, coordenando, acompanhando e orientando a ação evangelizadora e pastoral, o funcionamento e a infraestrutura da Cúria Regional. Sempre esteve em permanente contato com os padres, religiosos e comunidade de fiéis para escuta, orientações e avaliações.
Dom Wilson presidiu os Conselhos Pastoral Regional, Presbiteral Regional, Pastoral de Forania, Pastoral Paroquial, Paroquial de Administração e Pastoral de Comunidade na Região Episcopal. Presidiu também a articulação do Núcleo de Estudos Sociopolíticos (Nesp) nas cidades da Região. Realizou acompanhamento pastoral das unidades da PUC Minas, do Colégio Santa Maria (CSM) e de outras entidades vinculadas presentes na Rensc.
O bispo fez acompanhamento pastoral do Centro de Evangelização da Vila Fátima, em Ribeirão das Neves, que desenvolve importante trabalho do anúncio do Evangelho, oferece cursos e oficinas para pessoas em situação de risco social. Participou do processo de construção da Catedral Cristo Rei. Dom Wilson acompanhou processos e projetos administrativos, financeiros e obras do Departamento de Projetos Construção e Manutenção (DPCOM). Também acompanhou e orientou os trabalhos da Secretaria Geral de Relações Administrativas (SGRA), da Secretaria Geral de Relações Eclesiais (SGRE) e da Chancelaria.
Na Campanha Faço Parte, importante instrumento de evangelização da Arquidiocese de Belo Horizonte, dom Wilson acompanhou o andamento e o crescimento da Campanha, participando do Conselho Arquidiocesano para esta iniciativa.
SIMBOLOGIA DO BRASÃO DE ARMAS
O chapéu simboliza Jesus Cristo, cabeça da Igreja, e seus doze apóstolos. A cruz pastoral dourada recorda que o ministério do bispo está em referência e continuidade com o ministério pastoral de Cristo.
O Escudo tem como fundo a cor azul que evoca o infinito e o próprio Deus. No campo superior esquerdo, a flor de liz faz referência à Nossa Senhora, que sob os títulos respectivos: do Carmo e da Boa Viagem é Padroeira da Igreja Diocesana de Jaboticabal, da qual o novo Bispo é oriundo e também da Igreja Metropolitana de Belo Horizonte, onde ele inicia a missão episcopal.
O lírio, no campo esquerdo inferior, recorda São José, guardião da Sagrada Família e patrono de toda a Igreja. No centro do brasão, o coração é referência ao Sagrado Coração de Jesus, em cuja solenidade litúrgica realizou-se a Ordenação Episcopal. Ele é também uma referencia à caridade pastoral que deve caracterizar o bispo no exercício de seu ministério pastoral.
A cruz dourada que perpassa todo o brasão simboliza o trono glorioso de Cristo e a redenção que Ele nos permitiu através de sua morte e ressurreição. O anúncio da salvação realizada por Cristo deve chegar a todos e a cruz, indicando os quatro pontos cardeais, recorda a universalidade da missão da Igreja. As doze chamas dispostas de alto a baixo no brasão recordam-nos que a força vem do alto. Elas simbolizam os doze apóstolos, dos quais os bispos são sucessores. Intimamente unidos a Cristo e animados pelo Espírito Santo eles são enviados pelo próprio Cristo como continuadores de sua missão.
O listel prateado traz a inscrição latina “Cor Unum” que é o lema assumido pelo novo bispo. Esta expressão bíblica é tomada dos Atos dos Apóstolos 4,32. É uma referência afetuosa de dom Wilson à Taquaritinga (SP), sua cidade natal, que ostenta, em seu brasão e hino, a mesma expressão. Ela foi escolhida pelo Cônego Lourenço Cavallini, antigo pároco do local, que batizou esse que é o primeiro padre e primeiro bispo ordenado na Cidade.
O conjunto todo expressa a ideia de Igreja em comunhão. A partir do mistério pascal de Cristo, nasce a Igreja, que por Ele foi querida e preparada. A Igreja de Cristo se manifestou ao mundo no dia de Pentecostes e tem os doze Apóstolos como seu fundamento. Todos os membros da Igreja, tanto os que peregrinam neste mundo como os que já estão na glória, unidos à Nossa Senhora e a São José, constituem com Cristo um só coração.
Seja muito bem-vindo Dom Wilson.
