Universidades Católicas como o “Thomas Aquinas College” da Califórnia ou a Universidade Franciscana de Steubenville reportam um grande número de vocações entre seus estudantes. A integração da vida sacramental na comunidade educativa e a promoção do discernimento vocacional, além de uma consistente identidade religiosa figuram entre as chaves para dar um fruto de grande relevância na vida atual da Igreja.
“Este é o fruto natural de uma educação católica fiel”, assegurou ao NCRegister Anne Forsyth, Diretora de Relações institucionais do Thomas Aquinas College. “Nosso modo de vida inteiro na universidade motiva aos estudantes a pensar sobre suas vocações”. O centro educativo convoca a encarregados de vocações de várias comunidades religiosas e Dioceses e vincula a estudantes varões em um programa de acolitado. O ambiente da comunidade educativa se beneficia de quatro Missas diárias e a disponibilidade de capelães para administrar o sacramento da Confissão e guiar os alunos através da Direção Espiritual.As estatísticas dos campi são notáveis. Segundo o National Catholic Register, a Universidade Franciscana de Steubenville, fundada em 1946 e com um número aproximado de 2.500 alunos, conta com 700 ex-alunos que se fizeram posteriormente sacerdotes ou religiosos; 400 deles ainda vivem. Por sua parte, o ‘Thomas Aquinas College’ da Califórnia produziu entre seus ex-alunos cerca de 400 vocações sacerdotais e religiosas.
Além da vivência da Fé, a doutrina da Igreja informa os conteúdos acadêmicos das diferentes disciplinas. “A universidade me mostrou a consistência da verdade com a vida católica, e que esta verdade de algo o qual devo ordenar minha vida”, recordou o Padre Brendan Kelly, ex-aluno do Thomas Aquinas e professor do Seminário na Diocese de Lincoln. Para ele, quando se apresenta a verdade como um todo, “considerar a vida religiosa se converte em algo normal para os homens e mulheres católicos”.
O Padre Mark Bristol, da Diocese do Brooklyn e ex-aluno da Universidade Franciscana de Steubenville, recorda a importância do programa de discernimento em sua instituição educativa. “Nós oramos juntos, aprendemos juntos e nos apoiamos mutuamente enquanto discerníamos nossas vocações”, relatou, ao mesmo tempo que destacou a vida litúrgica da comunidade educativa e sua vida social iluminada pela Fé. O testemunho aberto da Fé por parte dos professores e as normas e modo de vida das residências universitárias influenciaram positivamente em sua vida. “Não há pressão social para envolver-se em comportamentos que vão contra a Fé, mas a pressão social em seu lugar motiva à santidade. Isto resulta no fomento das vocações ao sacerdócio e a vida religiosa”. (GPE/EPC)
fonte: GaudiumPress
