Hungria: preparativos para Congresso Eucarístico Internacional na reta final
Uma jovem estudante de medicina que leva no coração uma paciente idosa; um jovem músico de rock que usa uma cruz no pescoço, apesar da zombaria dos colegas; um jovem sacerdote que passa por um momento difícil. São esses os protagonistas do vídeo oficial preparado para o 52º Congresso Eucarístico Internacional programado para Budapeste, na Hungria, de 5 a 12 de setembro. A história dos três jovens, contada no vídeo oficial e já disponível no YouTube, termina com a chegada deles à catedral da capital dedicada a Santo Estêvão, o primeiro monarca do país que, no ano 1000, introduziu o cristianismo na nação.
O hino oficial “antigo e novo”
O vídeo oficial do congresso foi apresentado nesta segunda-feira (14) pelo cardeal Péter Erdő, arcebispo metropolitano de Esztergom-Budapeste, durante uma coletiva de imprensa. Na ocasião, o prelado também anunciou o hino oficial deste ano. É, de fato, um hino ao mesmo tempo “antigo e novo”, já que “é uma versão atualizada da canção original escrita para o Congresso Eucarístico de 1938”, o último ano em que Budapeste sediou tal evento.
Aquele congresso, que recebeu o cardeal Eugenio Pacelli, futuro Papa Pio XII, participando na qualidade de Legado Pontifício, acabou sendo realizado num clima de tensão e medo, já que se aproximava a II Guerra Mundial. Como hino, portanto, foi escolhido um canto de invocação à paz e à unidade dos povos e nações. Aquela música se tornou muito popular entre os católicos húngaros e não só, tanto que também foi cantado durante a missa presidida pelo Papa Francisco, em 1º de junho de 2019, no Santuário Sumuleu Ciuc, uma área da Romênia de origem magiar.
Doze “embaixadores”, testemunhas da Eucaristia
Durante a coletiva de imprensa, o cardeal Erdő também apresentou os doze “embaixadores” do congresso, ou seja, músicos, cantores e poetas de renome que pretendem ser “testemunhas da Eucaristia”.
A presença do Papa
O Papa Francisco está sendo esperado para a missa de conclusão do evento. O anúncio foi feito pelo próprio Pontífice em março, durante a coletiva de imprensa no voo de retorno da viagem apostólica ao Iraque, quando manifestou expressamente a intenção de participar.
