Uma simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus;
E pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo;
Que, sendo moça, pensa como uma anciã e, sendo velha, age com as forças todas da juventude;
Quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida, e, quando sábia, assume a simplicidade das crianças;
Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama, e, rica, empobrece-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos;
Forte, entretanto estremece ao choro de uma criancinha, e, fraca, entretanto se alteia com a bravura dos leões;
Viva, não lhe sabemos dar valor porque à sua sombra todas as dores se apagam, e, morta, tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios.
Pedimos a Nossa Senhora, mãe de todas as mães que derrame muitas bênçãos sobre todas elas. Que possam sentir o carinho da nossa presença, de nosso apoio e de nossas orações.
Um grande abraço.
Dom Ramon Angel Yara, bispo de La Serena, Chile
